Alice no Bosque do Espelho Jogos, metáforas e o funcionamento da Interfaz como modelo mental para o conhecimento

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José Geraldo de Oliveira

Resumo

A proposta deste ensaio é refletir, a partir do jogo eletrônico – um novo ordenamento visual – a realidade constituída por hibridações e intersecções contínuas da contemporaneidade e a importância da metáfora. Será analisado o funcionamento das Interfaz sob três aspectos: cultural, proposto por Lev Manovich; como sistema de representação e pensamento, segundo Josep M. Català; e um último viés que é o das “metáforas ativas”, a partir das ideias de John Austin. O pensamento Interfaz ao lado da metáfora ativa constrói significados na nova ordenação visual, uma vez que o usuário é intérprete e público, artista e audiência de significados em um espaço em que tudo é realidade e o imaginário cria significados estéticos, em que a intermidialidade contribui na criação de novos sistemas e significados no imaginário contemporâneo.

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Seção
Caderno de artigos do VII FAEL
Biografia do Autor

José Geraldo de Oliveira, Universidade Paulista (UNIP)

Doutor pela Universidade Autônoma de Barcelona em Ciência da Comunicação. Professor no Curso de jogos eletrônicos na UNIP - São Paulo. Este texto é um extrato da tese de doutorado Arqueología da Interfaz. Ensaio, memória e imagen, apresentada na Universitat Autônoma de Barcelona sob a orientação de Josep M. Català.